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O QUE VISITAR EM SALVADOR - BA

1. Pelourinho - Nenhum outro lugar reflete tão bem a alma da Bahia quanto o Pelourinho. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o bairro na Cidade Alta, tem mais de 800 casarões dos séculos 17 e 18. Vielas, ladeiras e largos concentram igrejas, museus, restaurantes, lojas e um vaivém de gente de Salvador, do Brasil e do mundo. 

O bairro histórico merece uma visita, em especial às terças-feiras. Nestes dias, além de bater perna sem pressa, em busca da história, das riquezas arquitetônicas e do artesanato, os visitantes podem assistir uma missa ao som de batuque na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, às 18h. 

 

O agito continua com o show do cantor Gerônimo, que se apresenta no Largo Pedro Arcanjo. No verão, duas terças-feiras por mês (batizadas de "Terça da Bênção"), tem ainda apresentações do Olodum e de várias bandas de percussão pelas escadarias e largos como Teresa Batista, Quincas Berro d´Água, do Pelourinho, além do Terreiro de Jesus.

 

Para quem curtir um agito nos arredores do Pelourinho, a boa é a Rua de Santo Antônio Além do Carmo. Vá no fim do dia, para apreciar o pôr do sol na Baía de Todos-os-Santos do alto, nos muitos café e barzinhos instalados em pousadinhas coloridas. À noite, o movimento aumenta, com a abertura de bares e restaurantes que espalham mesinhas na calçada.

2.  Apreciar a Igreja e Convento de São Francisco - Centenas de quilos de ouro enchem de brilho os altares da igreja mais rica do país. Considerado um dos mais extraordinários monumentos do barroco mundial, o templo de São Francisco, erguido em 1723, tem ainda balaustradas em jacarandá negro, pinturas ilusionistas e uma bela imagem de São Pedro de Alcântara. O convento, que faz parte do complexo, tem o pátio interno com paredes revestidas de azulejos portugueses que reproduzem o nascimento de São Francisco e sua renúncia aos bens materiais.

3. Festas de Largo -  De dezembro a fevereiro, Salvador ganha a energia das festas religiosas. Conhecidas como Festas de Largo, reúnem missas, procissões e muita animação. A temporada é aberta com os festejos à Santa Bárbara, que tem como ponto alto a distribuição de caruru - guisado de quiabo e camarão. Já a Lavagem do Bonfim arrasta uma multidão atrás das baianas que banham com água-de-cheiro as escadarias do templo. As festividades se encerram no Dia de Iemanjá, um pré-Carnaval que toma conta das ruas do Rio Vermelho logo após a entrega das oferendas à rainha do mar.

4. Noite no Rio Vermelho com acarajé Salvador tem uma barraquinha de acarajé em cada esquina, mas para experimentar os quitutes preparados pelas baianas mais famosas da capital siga para o bairro do Rio Vermelho. No Largo de Santana, Dinha, Regina e Cyra demarcaram seus territórios, reunindo turistas, boêmios e artistas que têm por sua baiana favorita a mesma paixão que carregam por seus times do coração. 

 

Além de saborear a iguaria à base de feijão fradinho, vatapá e camarão seco, aproveite para curtir o bairro que virou point noturno de Salvador, com bares animados e restaurantes descolados. O programa pode começar ao entardecer, para apreciar o crepúsculo, e terminar na madrugada, tamanha a oferta de opções pelo bairro.   

 

Uma das novidades na área é a Praça Caramuru, inaugurada em 2016 e que ocupa o antigo “Mercado do Peixe”, como o local era conhecido há mais de 50 anos. O novo espaço reúne 11 restaurantes e oito quiosques de cardápios variados e alguns funcionam 24 horas, mantendo a tradição do antigo Mercado. A praça ganhou ainda uma área para shows e apresentações culturais e estacionamento.

 

Fora do Rio Vermelho, uma dica de point com o mesmo astral, perto do Pelourinho é a Rua de Santo Antônio Além do Carmo (como o nome diz, fica logo depois do Convento do Carmo). Vá no fim do dia, para curtir o pôr do sol na Baía de Todos-os-Santos do alto, nos muitos café e barzinhos instalados em pousadinhas coloridas. À noite, o movimento aumenta, com a abertura de bares e restaurantes que espalham mesinhas na calçada.

5. Visita ao Museu de Arte Moderna da BahiaUm dos mais belos conjuntos arquitetônicos às margens da Baía de Todos-os-Santos, o Solar do Unhão abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia, reunindo mais de duas mil obras de pintores brasileiros como Di Cavalcanti, Portinari e Tarcila do Amaral. Construído no século 17, em alvenaria de pedra, para ser a residência do desembargador Pedro Unhão Castelo Branco, o solar foi adaptado para fins comerciais, sendo composto por casa-grande, senzala, capela, armazém e cais. 

 

Reformado em 1962 teve seu jardim transformado em Parque das Esculturas, exibindo peças de artistas como Caribé e Mário Cravo. O píer ganhou um restaurante (Solar Café) com mesas ao ar livre, além de título de um dos melhores pontos da cidade para apreciar o pôr do sol. O espetáculo, aliás, fica ainda mais animado nos fins de tarde de sábado, quando acontece o JAM no MAM - projeto que leva ao museu uma trilha sonora especial ("jazz com sotaque baiano”), baseada no melhor estilo das jam sessions. 

6. Igreja do Senhor do Bonfim -  A igreja do Senhor do Bonfim não é a mais bonita, mas com certeza, é a mais famosa de Salvador em função da tradicional “Lavagem do Bonfim”, comemoração marcada pelas baianas jogando água nos degraus do templo em uma festa que dura o dia inteiro, animada por blocos de afoxé. 

 

Concluída em 1772, a igreja tem fachada em estilo rococó coberta de azulejos portugueses do século 19. A decoração do interior é neoclássica, destacando-se a pintura do forro da nave feita por Antônio Joaquim Franco Velasco; e os painéis da sacristia e dos corredores laterais de autoria de José Teófilo de Jesus. No altar-mor, impressiona a imagem de Cristo trazida de Portugal em meados do século 18.  

A origem da fitinha do Senhor do Bonfim remete a uma tradição de mais de 200 anos. De acordo com a história, um tesoureiro da irmandade do Senhor do Bonfim tinha o hábito de usar uma fita amarrada no punho que, originalmente, tinha a medida do comprimento do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim. Daí vieram os três nós, os pedidos... na grade do adro, uma infinidade de fitinhas colore o cenário, deixando o ambiente ainda mais alegre e tipicamente baiano!

 

Na última sexta-feira do ano, chamada de Sexta da Gratidão, as missas na igreja ficam lotadas.

7. Elevador Lacerda - A maneira mais original de circular entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa é através do Elevador Lacerda, um dos marcos da capital baiana inaugurado em 1872. Com 72 metros de altura, liga a Praça Tomé de Souza (parte alta) à Praça Cairu, onde fica o Mercado Modelo. Restaurado em 2002, ganhou nova iluminação noturna e janelas panorâmicas que descortinam o cais e o mercado. São quatro cabines, sendo que a 1 e a 2 são originais, utilizadas desde a inauguração. As de número 3 e 4 são da obra de 1930, quando a construção ganhou feições art déco. As viagens duram cerca de 30 segundos e transportam uma média de 20 mil pessoas por dia.

8. Assistir o Balé Folclórico da Bahia - A companhia profissional de dança folclórica faz espetáculos no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho. No repertório estão números variados do folclore brasileiro como a Puxada de Rede, o Boi-Bumbá, o Xaxado, o Maracatu, o Samba de Roda e a Capoeira. A dança Pantheon dos Orixás homenageia as religiões africanas como o candomblé. As apresentações acontecem de segunda a sábado, às 20h. O espetáculo tem duração de 50 minutos.

9. Passeio de escuna pela Baía de Todos os SantosO passeio de escuna pela Baía de Todos-os-Santos dura sete horas e passa por várias ilhas. A principal, onde acontece a parada para banhos, é a Ilha dos Frades, a quase duas horas de navegação a partir do Terminal Marítimo. Pequenina, tem apenas dois quilômetros de orla onde se espalham barracas de comidas e bebidas, além de redes de vôlei. Nas águas cristalinas e calmas, a pedida é praticar stand up padlle e snorkeling (há equipamentos para alugar). Embarcações menores atracam pertinho da praia (e abusam do som), enquanto quem está em escunas desce em um píer e caminha menos de dez minutos até a praia, contornada, ainda, por casas de pescadores. 

 

A ilha foi fundada pelos frades no século 17, daí o nome e também a singela e bem cuidada capela de Nossa Senhora de Guadalupe, escondida no alto de um morro com mirante e acessível por uma escadaria de dezenas de degraus. A subida vale a pena – lá de cima, o visual é encantador! E ainda tem bancos para descansar e apreciar a vista. Prefira ir nos dias de semana, quando há menos barcos ancorados. O passeio inclui parada na ilha de Itaparica para almoço e dura o dia todo - a chegada ao terminal coincide com o lindo pôr do sol, que ilumina o Elevador Lacerda, o Mercado Modelo e as construções da Cidade Alta!

10. Mercado Modelo - Considerado o maior shopping de artesanato do Brasil, o Mercado Modelo tem 263 lojinhas de todo tipo de artesanato e coisas típicas que você possa imaginar: cerâmica, berimbau, toalhas bordadas, pimenta, doces etc. Dedique um tempinho para explorar os dois andares de lojinhas e aproveite para levar pra casa suas lembrancinhas. E se você quiser dar uma relaxada antes de seguir com o passeio, aproveite que no andar de cima tem dois restaurantes que servem comida típica baiana e ainda tem um terraço externo com vista para a Baía de Todos os Santos.

11. Dique do Tororó - Dique do Tororó, uma lagoa localizada no meio da cidade que já foi super suja, passou por uma revitalização e hoje é habitada por 8 orixás que a protegem e deixam a paisagem linda! De uns tempos pra cá a paisagem da lagoa vem sendo bastante modificada.

12. Farol da Barra - Farol da Barra, Morro do Cristo e Porto da Barra - a praia do Porto é a minha preferida durante a semana (de novo digo que fica impossível no final de semana, em especial no domingo), águas tranquilas, sem ondas, é possível alugar cadeiras e guarda-sol.

 

13. Arena Fonte Nova - O tradicional estádio do Bahia foi reformado para a Copa do Mundo de 2014 e ficou muito bonito. Hoje é um dos principais estádios do Brasil e além dos jogos de futebol, também recebe shows e festivais. É aberto para visitas durante a semana. 

 


 

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